A mulher negra no cinema brasileiro

mulher negra

Em 1888 a Lei Áurea marcou o fim da escravidão no Brasil, mas podemos ver as sequelas desse grande genocídio étnico até os dias atuais. Nesse sentido a estratificação social e o racismo fazem parte do cenário sociocultural brasileiro.

Sendo assim, até mesmo nas grandes produções cinematográficas o negro tem um papel bem definido e que reafirma a identidade de um povo historicamente apagado e marginalizado. Entretanto, quando nos referimos as mulheres negras a segregação se torna ainda mais evidente. Elas são objetificadas, hipersexualizadas e ocupam normalmente os espaços relacionados ao serviço doméstico. Portanto, nesse artigo vamos expor alguns fatos sobre a realidade cinematográfica brasileira e como ela pode ter um papel crucial na construção da imagem da mulher negra na cultura do Brasil.

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Como foi a trajetória do cinema brasileiro?

história cinema brasileiro

Para poder contar sobre a história do cinema brasileiro é necessário voltar no tempo. Desse modo, retomando a história, nos anos 50, no Rio de Janeiro o gênero Chancada estava em pleno apogeu. Por isso a produção cinematográfica nacional teve um maior crescimento graças a produção de várias companhias entres os anos de 1949 e 1953.

Nesse sentido, uma das produtoras que se destacou nestes anos foi a Atlântida, como filmes de grande sucesso como Carnaval no fogo e Nem Sansão nem Dalila. Também outro grande sucesso do cinema brasileiro foi a produção Matar ou correr de 1954.

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A verdadeira história por detrás de “Sonhos Roubados”

sonhos-roubados

Por trás de toda grande história fictícia, há um pano de fundo da verdade. No caso de ‘Sonhos Roubados’ (Brasil, 2010), há uma história muito crua por trás disso. É sobre a vida de Maria Duarte, uma prostituta de Aracaju, que depois de abandonada pelos pais quando era bebê, teve que ser criada inteiramente em um orfanato. Ao atingir a maioridade, ela decidiu com dois de suas companheiras de orfanato começar sua própria vida.

Na tentativa de integrar-se a uma sociedade empenhada em marginalizá-la, Duarte precisa sobreviver, cometendo pequenos furtos ou se prostituindo por muito pouco dinheiro. Seu desejo de se divertir e recuperar o tempo perdido o leva a entrar em um mundo de drogas e álcool que, depois, acabam afundando ainda mais.

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O auto da Compadecida, obra-prima de Suassuna

O Auto da Compadecida pode ser divido em duas partes. A primeira se passa no mundo terrenal e a segunda num julgamento celestial. O protagonista João Grilo, descrito como analfabeto pobre e “amarelo” conta sempre com a sua astucia para poder sobreviver no Sertão.

A imaginação e a intuição são as suas principais armas para poder enfrentar a sociedade brutal e muito hostil do nordeste brasileiro. Ao seu lado está Chicó, companheiro incansável nos diálogos. É normal de vê-lo envolvido nos planos equivocados de João grilo, mais por solidariedade que por convicção própria.

Através da experiência de ambos, conhecemos uma série de personagens que o autor pretende criticar. Como por exemplo, o dono da padaria que João trabalha e que explora sem compaixão aos seus funcionários. Também a sua mulher que comete o adultério e mostra mais ternura e compaixão com os animais que com as pessoas, entre muitas outras figuras pitorescas representadas de uma forma muito inteligente e divertida.

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Cidade de Deus, o filme brasileiro que impactou o mundo

Durante este novo milênio, muito poucos filmes produzidos no Brasil tiveram tanto impacto internacional. É bem provável que Fernando Meirelles e Kátia Lund (diretores do filme) não estavam preparados para o sucesso de seu trabalho, porque ‘Cidade de Deus’ tornou-se um dos as estréias mais comentadas de 2002, ano em que o filme foi lançado, sendo reconhecido como um filme realmente cru que personificava perfeitamente o dia-a-dia difícil de um subúrbio do Rio de Janeiro.

Hoje em dia, muitas escolas mostram o filme aos seus alunos com o objetivo de refletir sobre a capacidade do diálogo como solução para um conflito, encorajar bons hábitos de comportamento, levantar um debate sobre essas questões. delicado como drogas ou sexualidade ou investigar as situações difíceis que são vividas em muitos desses subúrbios sem lei em que tantas pessoas morrem quase diariamente.

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