Tropa de elite: a verdade escancarada do Brasil

Em 2002 o Brasil recebeu um dos presentes cinematográficos mais aclamados pela crítica internacional, o filme. Tropa de Elite. Decerto para o telespectador sentirá na pele a dura realidade do drama experimentado pelos personagens da trama.

Nesse sentido, Tropa de Elite acerta em misturar uma grande crítica política e social, com um roteiro que utiliza a realidade para desenvolver a história do capitão Nascimento. Desse modo, com cenas de ação eletrizantes e um elenco comprometido, o filme conseguiu chamar a atenção do brasileiro e da crítica internacional.

O contexto político do tráfico nas favelas do Brasil

De fato, Tropa de Elite não foi o filme pioneiro em retratar a dura realidade das favelas do Rio de Janeiro. Ou seja, o sucesso do cinema brasileiroA Cidade de Deus” foi o primeiro a retratar da problemática social que o Brasil precisa resolver.

Contudo o enfoque de Tropa de Elite é diferente e toca na ferida mais uma vez, porém mostrando a realidade através das entrelinhas do tráfico de drogas. Em outras palavras, o filme aponta a corrupção e interesses externos como os principais responsáveis pela caótica situação dessas comunidades.

Tropa de elite as vezes parece um documentário

Apesar de apresentar muitas cenas de ação que deixaria apreensivo qualquer um, o filme as vezes apresenta um caráter informativo, parecido com o que encontramos em alguns documentários. Por essa razão a sensação de ver uma história real está presente desde o início do filme. Nesse sentido a história consiste em uma denúncia social constante e que desvela sem tabu até onde pode chegar a crueldade humana.

Em suma, as partes narradas do filme acabam recebendo uma importância narrativa o que cria a ideia no espectador de uma história verídica do início ao fim. Contudo a verossimilidade da proposta se torna na regra primordial proposta pelo diretor que entrega um filme que vai te deixar sem fôlego em muitas ocasiões.

O segredo do sucesso internacional de Tropa de Elite

Primeiro de tudo, uma das facetas do diretor na hora de apresentar a história, foi permitir que o filme navegasse por diversos gêneros. Desse modo ela se divide espontaneamente em vários atos, que no final das contas se entrelaçam e refletem os métodos não ortodoxos dessa Tropa de Elite.

Assim sendo, o BOPE, uma instituição militar que constitui os corpos de polícia e no filme apresentam uma atitude que além das leis. Dessa forma no filme é possível ver o protagonista impor uma espécie de lei marcial nas favelas do Rio de Janeiro. Em suma, o filme também conta história desses homens e a trajetória da formação desse corpo de elite.

A escolha acertada do elenco foi a cereja do bolo

São muitas as críticas positiva para idealizadores do filme e parte dela se deve ao elenco escolhido para o filme. Nesse sentido, a história particulariza a história de vida do capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura. Desse modo ele tenta encontrar um substituto digno para a dura tarefa de se capitão de um dos grupos mais letais da América Latina.

Em suma Wagner Moura encarna o papel do personagem brilhantemente, recebendo uma enorme visibilidade da indústria internacional. Como resultado o filme também entregua outras incríveis interpretações, como as de Caio Junqueira, André Ramiro e Fernanda Machado que consolidaram o sucesso da produção no comando do diretor José Padilha.

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